quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mesmo sem nenhuma contratação engatilhada, o novo gerente de futebol confirmou que o assunto está sendo tratado em reuniões periódicas, que são facilitadas pela presença constante de Waldemar Lemos no CT, já que o técnico está morando lá.
A passagem recente pelo mercado paulista (Santos) também é apontada por Ocimar Bolicenho como uma boa fonte de contatos para o Furacão conseguir peças de reposição ou reforços.
“O mercado paulista é muito rico e obviamente à medida que o Atlético necessitar de reposições ou acréscimos em seu elenco, podem ter certeza que temos muitas e boas informações para suprirmos essas carências”, adiantou o dirigente.
Bolicenho também esclareceu sobre a especulação de chegada de jogadores ao clube. Disse que não houve contato recente com o volante Claiton e tampouco com o goleiro Marcos, atualmente sem clube.
O atacante Washington, o “Coração Valente”, sequer foi contatado principalmente devido ao alto salário que recebe no São Paulo (extraoficialmente sabe-se que é em torno de R$ 220 mil por mês), totalmente fora da realidade do Furacão.
FONTE : Parana Online


Após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo, o volante Chico volta ao time titular, com Rafael Miranda indo para o banco. Ao lado do colombiano Valencia no setor de contenção, Chico terá a difícil missão de organizar o sistema defensivo rubro-negro, que é o pior do Brasileirão 2009 até agora, com 15 gols sofridos. Este ano, o jogador já atuou como zagueiro e volante, devido a sua versatilidade na saída da bola.
FONTE : Furacão.com
O árbitro sorteado para o confronto do Atlético diante do Corinthians é do Estado de Pernambuco e apitou uma partida do Furacão contra uma equipe paulista. Mas não se assuste o torcedor atleticano, não será Nielson Nogueira Dias, aquele que descaradamente prejudicou o Furacão diante do alvinegro paulista pela Copa do Brasil deste ano quem dirige o jogo e sim seu conterrâneo Cláudio Mercante.Ele será auxiliado pelo também pernambucano Erich Bandeira e pelo catarinense Carlos Berkenbrock, ambos do quadro da FIFA. Será a segunda partida que Mercante apita do Furacão em Brasileiros, sendo a primeira o confronto válido pela última rodada do Brasileiro de 2005 na derrota por 3 X 1 para o clube do Morumbi.
FONTE : Furacão.com
quarta-feira, 24 de junho de 2009

10 anos de Arena
Há exatamente uma década, o sonho atleticano de ter uma casa própria tornou-se realidade. Partida contra o Cerro Porteño inaugurou uma obra acompanhada diariamente pelos torcedores, no mirante
A curiosidade virou compromisso e a rotina transformou-se em devoção. Quase diariamente, o aposentado Marcelo Sebrão saía do Cristo Rei e ia até o Água Verde para acompanhar a construção do templo dos atleticanos. Há dez anos, 750 toneladas de estrutura metálica, 2.450 toneladas de aço, 28.512 m3 de concreto, 142.480 m3 de terra movimentados, 27.142 m3 de alvenaria davam forma à tão esperada Arena da Baixada.
Assim como Sebrão, dezenas de torcedores peregrinavam até a Rua Madre Maria dos Anjos, onde uma plataforma foi erguida dando vista à execução do estádio mais moderno do país.
Em ritmo acelerado, a movimentação dos operários, máquinas e guindastes garantia quase uma novidade por dia. Um piso aqui, uma torre ali, um lance de arquibancada lá e os fiéis olheiros de obra já tinham o que comentar e venerar.
O grupo cresceu e transformou-se no Amigos do Mirante. Um pequeno símbolo da imensa expectativa que durou 627 dias. Ou a vida inteira do Clube Atlético Paranaense.
Eterno trunfo do time – mesmo quando acanhado e improvisado e que chegou a ter a venda cogitada nos anos 70 por causa das dívidas –, o estádio materializava o orgulho atleticano. Era o adeus ao Pinheirão e a outros campos alheios. O fim do estigma de sem-terra, provocação constante dos adversários quando o time precisou ficar exilado do seu reduto.
“Nasci atleticano e sempre fui aos jogos. Acompanhava o Atlético até no maldito Pinheirão, era um dos poucos que se aventuravam até lá. Depois veio o Farinhacão, que mesmo modesto era a nossa casa. Quando o (então presidente) Mário Celso Petraglia veio com a ideia do novo estádio, houve um certo receio de se colocar o estádio recém-reformado no chão. Agora está aí a nossa Arena linda”, comemora Sebrão.
Ele acompanhou tudo. “Muita gente incluiu a obra no seu dia a dia. Foi muito rápido, um ritmo frenético. A cada dia chegávamos imaginando o que iria acontecer. Na data da inauguração, seis horas antes, estavam terminando as calçadas e o revestimento da entrada”, relembrou.
Ninguém reparou nos retoques de última hora naquele 24 de junho de 1999. Arquibancadas lotadas, torcedores extasiados e o show de luzes culminaram na apoteose quando os novíssimos alto-falantes tocaram o hino atleticano, melodia de uma paixão tão antiga.
Dado pelos atleticanos como a primeira praça futebolística do estado, inaugurada em 1914, o estádio iniciava há dez anos uma nova era para o clube. Um boom patrimonial (incluindo o CT do Caju) aliado às maiores conquistas dentro dos gramados. Foi muito graças à Arena que o Rubro-Negro chegou pela primeira vez à Copa Libertadores e também ao ápice dos gramados, empurrado por seus fanáticos torcedores na campanha do título brasileiro de 2001.
O Atlético virava referência, antecipava uma tendência de modernização e tomava o caminho da elite dos estádios mundiais, para chegar no ano do centenário de inauguração da Baixada como palco da Copa do Mundo de 2014.
FONTE : Gazeta do Povo
Ocimar Bolicenho, 50 anos, assumiu ontem o cargo de diretor de futebol do Atlético. Na sua apresentação, avisou que terá poderes para contratar jogadores e planejar a formação do elenco, ao contrário do que ocorria no Santos, seu último trabalho, onde tinha funções limitadas.
Bolicenho, presidente do Paraná Clube em 1994 e 1995, afirmou que ainda não tem contratações previstas e evitou até citar as posições mais carentes do elenco.
No entanto, explicou que já tem um plano para evitar o enfraquecimento do grupo com a abertura do mercado europeu, na chamada janela de transferências.“Há a possibilidade de perdermos algum atleta na janela internacional e isso tem que constar no planejamento”, disse. “Se sair esse ou aquele atleta, vamos ter alternativas”, declarou.
Ele ressaltou que, até agora, não tomou conhecimento de proposta por qualquer jogador do Atlético. “Não existe nada oficial. Mas estamos preparados.
Esse tipo de negociação é necessária para equilibrar as finanças do clube”, comentou ele.Sobre sua relação com Vanderlei Luxemburgo – técnico famoso por se envolver em negociações com jogadores e empresários -, Bolicenho negou que tenha vínculo com o atual treinador do Palmeiras. Os dois trabalharam juntos com o técnico Waldemar Lemos num projeto no Joinville. “Não há nenhuma ligação com aquele projeto no Joinville, que não deu certo. Não tem ligação com Vanderlei, com Waldemar”, garantiu. “Quando fui convidado pelo Marcos Malucelli, o Geninho era o técnico.
Não participei da contratação do Waldemar Lemos”, afirmou.O fato de já ter sido presidente do Paraná também não incomoda Bolicenho. “Deixei de ser um dirigente esportivo para ser um administrador esportivo. Fiz uma pós-graduação (em Administração Esportiva) e resolvi me tornar um profissional. Vou prestar meu serviço para a equipe que necessitar”, disse. “Estou orgulhoso por ser reconhecido por um clube da minha cidade”, declarou.
FONTE : Furacão.com